Ao chegar na cidade deparei com essa placa e claro que a emoção bateu forte!
Há controvérsias quanto a origem do nome Queluz. Alguns acreditam que deriva das junções das palavras árabes câ (fundo de vala apertado) e Llûs (amendoeira), que significa o Vale da Amendoeira (Qa Al Luz). Mas há quem atribua esse nome à montanha da luz, hoje chamada Monte Abraão, onde o Sol era adorado. E ainda há quem atribua a origem do nome à adoração local do deus Lu ou Lou dos antigos Lusitanos.
Inclusive acredita-se que o nome Lusitânia tem por base as palavras Citânia de Lu. Com certeza a ocupação humana nessa área, comprovadamente atestada por diversos monumentos e vestígios, remonta ao final do período Neolítico, há 3 ou 4 milênios A.C.
A cidade é banhada pelo Rio Jamor. (Fonte: wikipédia)
Considerado Monumento Nacional, o Palácio Nacional de Queluz é o terceiro mais visitado de Portugal. Está aberto a visitação nos seguintes horários:
De 4ª feira a 2ª feira das 9.00 h às 17.00 hJardins:
De 4ª feira a 2ª feira das 9.00 h às 17.00 h (de Janeiro a Abril e de Outubro a Dezembro).
Das 9.00 h às 18.00 h (de Maio a Setembro)
Última admissão: 16.30 h
Encerra à terça-feira e seguintes feriados:
1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de Maio e 25 de Dezembro.
Tempo médio de visita ao Palácio e Jardim: 1h 30m
O Palácio foi construído em 1747 por ordem do Infante D. Pedro III.
O corpo principal do Palácio só foi concluído após o casamento de D. Pedro com D. Maria Francisca, que mais tarde seria a rainha D. Maria I, em 1758. Tanto os salões do Palácio quanto os seus jardins foram enfeitados com ornamentos barrocos, tornando-o um exemplar excelente do estilo de vida da sociedade barroca setecentista.
Embora muito menor é comparado frequentemente com o Palácio de Versailles (França). O Palácio Nacional de Queluz , no entanto, preserva uma forte identidade portuguesa e continua a ser um dos cenários preferidos do Governo para recepções oficiais e reuniões de Chefes de Estado internacionais. (Fonte: http://www.guiadacidade.pt)
Além do palácio, a cidade possui vários pontos de interesse como fontes e chafarizes: Da Calçada da Bica da Costa, Carranca, D.Carlos I, Bicas e Fonte Chafurdo Massamá, Chafariz Mousinho Albuquerque, Bica do Anjo (Pendão), Chafariz do Pendão e Chafariz Mussamá.
Arcos no centro da cidade .
Placa indicando as direções do Monte Abraão, Belas e Massamá.
Situada em frente ao palácio, a Pousada D. Maria I ocupa as instalações reservadas, antigamente, para a guarda real da corte. O edifício chamado de “Torre do Relógio” servia de aposentos para o pessoal a serviço da Corte Real.
O Palácio Nacional situa-se logo à saída do principal eixo rodoviário da linha de Sintra, o IC 19, no desvio para Queluz.
Destaca-se ainda, para além do valor arquitetônico e patrimonial, a beleza dos jardins e larga extensão de mata que o cerca. Passe o mouse sobre a foto para ver os créditos.
Vista aérea do Palácio Nacional de Queluz – foto Luís Pavão.
Pavilhão Robillion – Escadaria dos Leões – Fonte: wikipédia.
Jardim de Malta ou Jardim dos Azereiros – Foto Luís Pavão.
A designação dada a este espaço deriva do fato de D. Pedro III ter sido, como todos os senhores da Casa do Infantado, Grão-Mestre da Ordem de Malta. (Fonte: pnqueluz.imc-ip.pt)
Jardim Neptuno ou Jardim Grande – Foto Henrique Ruas.
Em 1758 era estruturado o sistema hidráulico, em 1765 eram desenhados os parterres de broderie em buxo que estruturavam este jardim. Da Holanda, eram importadas quinhentas árvores para o jardim e parque (castanheiros e ulmeiros, entre outras), bem como trezentas pirâmides de buxo e murta. (Fonte: pnqueluz.imc-ip.pt)
Vista ao fundo do Canal dos Azulejos.
Com 110 metros de extensão, as paredes interiores do Canal, bem como o arco de suporte e a escada de acesso ao rio, são revestidos por painéis de azulejos azuis e brancos, executados por João Antunes e pagos em 1756. Também Manuel da Costa Rosado pintou azulejos para o Canal em 1775 e 1776.
Canal dos Azulejos – Fonte wikipédia.
No próximo post continuaremos nossa visita ao Palácio Nacional de Queluz.
Até.
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